Eu não nasci filho de Oxum
Para me afogar em poça rasa.
Eles se mostram oceanos
Mas são águas sujas
Escondendo-se em verdades
Com medo de revelar a sua pequenez.
Para me afogar em poça rasa.
Eles se mostram oceanos
Mas são águas sujas
Escondendo-se em verdades
Com medo de revelar a sua pequenez.
Eu não nasci filho de Oxalá
Para ter medo do reinado de outrem
Para ter medo do pseudo reinado de outrem
Para ter medo das soberbas
E das vaidades vazias.
Foi Oxalá que me ensinou a ser grande
Baixando a minha cabeça
Ao entender a realiza
Contida na sabedoria.
Para ter medo do reinado de outrem
Para ter medo do pseudo reinado de outrem
Para ter medo das soberbas
E das vaidades vazias.
Foi Oxalá que me ensinou a ser grande
Baixando a minha cabeça
Ao entender a realiza
Contida na sabedoria.
Eu não nasci filho de Omolu
Para ter medo das desgraças
Tão poucos dos risos e feitiços
Dos monstros cabulosos
Disfarçados de irmãos.
É na palha que eu me revelo
Eu não me escondo!
Me revelo!
Não uso máscaras.
Mas minha beleza só pode ser apreciada
Pelos privilegiados.
Para ter medo das desgraças
Tão poucos dos risos e feitiços
Dos monstros cabulosos
Disfarçados de irmãos.
É na palha que eu me revelo
Eu não me escondo!
Me revelo!
Não uso máscaras.
Mas minha beleza só pode ser apreciada
Pelos privilegiados.
Eu não nasci escolhido
Para ser um qualquer
Para estar a mingué
Neste imenso mundo cão.
Eu sou filho do dia e da noite
Da resistência perante o açoite
Tenho Orí conselheiro
Protetor do meu coração.
Em mim mora deuses
Com todas suas complexidades
Senhores da lealdade
No meu corpo panteão .
Para ser um qualquer
Para estar a mingué
Neste imenso mundo cão.
Eu sou filho do dia e da noite
Da resistência perante o açoite
Tenho Orí conselheiro
Protetor do meu coração.
Em mim mora deuses
Com todas suas complexidades
Senhores da lealdade
No meu corpo panteão .
Não é o olhar da mediocridade que irá me vencer.
Van Sena